domingo, 30 de janeiro de 2011

Cancelada sessão do espetáculo As Velhas deste domingo à tarde

Está cancelada a sessão extra do espetáculo As Velhas, prevista para as 17h deste domingo. O cancelamento aconteceu por motivo de força maior. No entanto, a sessão das 20h será mantida. O público poderá assistir à última sessão da temporada do espetáculo As Velhas, no teatro Vila Velha. Contamos com a compreensão de todo o público nesse final de temporada.

SERVIÇO

 As Velhas – espetáculo teatral 

Quando: domingo, dia 30, às 20 h.

Local: Teatro Vila Velha, Palco Principal

Ingresso: R$20 (inteira) e R$10 (meia)

sexta-feira, 28 de janeiro de 2011

Últimos dias do espetáculo "As Velhas" no Vila Velha

Foto - Agnes Cajaíba - Labfoto
Estamos próximos dos últimos dias da temporada de sucesso do espetáculo "As Velhas" no Vila Velha. Sábado (29) e domingo (30) tem sessão às 20h. No domingo tem sessão extra às 17h.
Com direção e adaptação de Luiz Marfuz o espetáculo é sucesso de crítica e mídia. Inclusive com 4 indicações ao Prêmio Braskem de Teatro 2010, nas categorias espetáculo adulto, direção e atriz. Apareça e conheça os personagens representantes do sertão da autora Lourdes Ramalho, como a cigana Ludovina, Mariana, Branca, José, Chicó e Tomáz. A peça retrata o sertão de uma maneira como você nunca viu, onde a corrupção reina e os amores não são bem sucedidos, mas a sutileza dos personagens encanta e faz refletir sobre o nosso Brasil e sobre o nordeste. Vale a pena conferir!

segunda-feira, 24 de janeiro de 2011

“AS VELHAS” ENCERRA TEMPORADA NO VILA VELHA

Montagem terá sessão esta semana no sábado, às 20 horas e no domingo, às 17 horas e às 20 horas. Maquiagem de Marie Thauront enfatiza sertão do espetáculo que recebeu quatro indicações para o Braskem




Foto Agnes Cajaíba - Labfoto
Na semana de encerramento de temporada no Teatro Vila Velha, o espetáculo As Velhas, baseado em texto da potiguar Lourdes Ramalho e dirigido por Luiz Marfuz, pode ser conferido neste sábado e domingo, dias 29 e 30 de janeiro, às 20 horas. No domingo, acontece uma sessão extra às 17 horas. A pauta da sexta-feira, dia 28, foi cedida pelos produtores da peça à cantora Maria Bethânia, que apresenta recital na Sala Principal.



Depois da estreia no Teatro Sesc-Senac, com apresentações de 18 de novembro a 4 de dezembro, As Velhas recebeu quatro indicações para o Prêmio Braskem de Teatro: espetáculo adulto, direção e atriz - em duas indicações, para Andrea Elia e Claudia di Moura. Os vencedores serão conhecidos durante cerimônia de premiação no Teatro Castro Alves, em data a ser definida.


Foto Agnes Cajaíba - Labfoto
            A montagem é uma realização da Cardim Projetos e a produção de Kalik Produções Artísticas. O espetáculo foi selecionado pelo Edital Manoel Lopes Pontes de Apoio à Montagem de Espetáculos de Teatro - 2009, da Fundação Cultural do Estado da Bahia, Secult – Secretaria de Cultura. Os ingressos custam R$20 (inteira) e R$10 (meia).



Transformação em bode



Sombra, blush, base e batom se somam a máscaras de látex e unhas postiças, na maquiagem criada pela especialista Marie Thauront para o espetáculo As Velhas. No palco, a proposta da especialista francesa é enfatizar o sertão subjetivo de seis personagens que sobrevivem à secura da terra, enquanto lidam com seus dramas pessoais.

O elenco de As Velhas é composto por Andréa Elia, Cláudia Di Moura, Anderson Dy Souza, Fernando Santana, Jussara Mathias e Jefferson Oliveira. Jefferson interpreta o caixeiro viajante Tomás, espécie de elo entre os núcleos da retirante Mariana (Cláudia) e a cigana Vina (Andrea), duas rivais no amor e na vida. O ator vai se transformando em um bode, na medida em que o espetáculo evolui.

Foi dele a ideia de incluir um dos elementos cênicos mais impactantes da maquiagem do seu personagem. “Jefferson trouxe várias ideias para seu visual, e uma das que ficaram foram essas unhas nojentas, que ele cola com muito esmero antes das apresentações”, narra Marie, que pôs em prática, também, o cabelo vermelho de Tomás, simbolizando uma juba.

A maquiadora diz que para construir a maquiagem de um espetáculo, procura ouvir bastante o diretor e os atores e trazer soluções técnicas para seus desejos, alem de sinalizar os limites impostos pelo tempo, o calor, às vezes o dinheiro disponível. “Também procuro contribuir criativamente com minhas ideias, minha bagagem, meus interesses”, conclui.

Marie Thauront se formou na Escola de Maquiagem Christian Chauveau (Paris) em 1986 e a partir dali atuou no mercado publicitário de Salvador. Em 1996 passou a trabalhar na área cênica e foi premiada por Seu Bonfim, de Fábio Vidal. Atualmente assina maquiagem de As Velhas e ainda de Luz negra (de Rino Carvalho) e de História de uma lágrima furtiva de Cordel (Cris Barreto).



POCKET-ENTREVISTA COM MARIE THAURONT

PERGUNTA – Luiz Marfuz aponta para nuances de animais, nos personagens de As Velhas. Como você levou esta noção para o seu trabalho? 

MARIE THAURONT - A concepção da maquiagem de As velhas se construiu conversando com Marfuz e com os atores. Gosto de trabalhar com Marfuz porque ele convida a equipe técnica a participar do processo de montagem com bastante antecedência em relação à estreia, e isso permite fazer experiências, ver o que funciona ou não, com muito diálogo. No caso de As velhas, a maior preocupação dele era em relação à proximidade do público: ele não queria um envelhecimento nas mães que aparecesse como uma maquiagem, por exemplo. Também tinha uma vontade de encontrar um signo, o signo da peça, sem necessidade de realismo ou de algo figurativo. Por isso os animais não foram levados em consideração na elaboração da maquiagem, e nem os signos típicos do sertão como a poeira, a terra, o ocre. Preferimos apostar no vermelho, já presente no cenário e no figurino: uma saturação dessa cor cheia de simbolismo. A partir daí, foi achar onde cada um dos personagens carregaria seu signo vermelho.


P – As unhas usadas por Jefferson nos pés são enormes. Fale sobre os elementos que ele usa na construção do seu trabalho.

MT - Ainda bem que as unhas de Jefferson são postiças! Tomás é um personagem um pouco à parte dos outros, é o único que não tem laços familiares, é ele que marca o tempo e é o único que faz um bicho de fato no final.


P - Como é atuar na área teatral, de que forma você busca um resultado cênico surpreendente?

MT - Gosto muito de trabalhar com teatro, sentir que posso contribuir com o resultado final de uma montagem, e até no processo de construção, pois a maquiagem traz elementos para os atores. Gosto muito dessa troca no camarim com os atores. Gosto do caráter experimental, artesanal, de procurar estéticas interessantes e da criatividade que precisamos exercitar sempre, pois cada espetáculo é um universo em si, mesmo que a gente traga uma bagagem cada vez maior, temos que inventar, construir sempre, e em conjunto.


P - Está com novos planos profissionais?

MT - Atualmente estou cursando Belas Artes e essa é a novidade para mim no campo profissional, pois está me abrindo para novos horizontes, conhecendo gente, técnicas, livros... enfim: o mundo acadêmico. Isso está me despertando novas vontades em relação a meu ofício: olhares mais artísticos, expressões mais pessoais. Mas por enquanto, nada de concreto! Estou também numa trilha de passar meus conhecimentos adiante, dando aula, e consegui montar um curso de maquiagem que considero interessante, que realizei no primeiro semestre, graças a um edital da Funceb. Tenho muita vontade de continuar ensinando. Mas não quero me afastar do teatro, do criar em grupo.


SERVIÇO

 

 As Velhas – espetáculo teatral 

Quando: sábado, dia 29, às 20 horas e domingo, dia 30, às 17 horas e às 20 horas

Local: Teatro Vila Velha, Palco Principal

Ingresso: R$20 (inteira) e R$10 (meia)

Texto da Assessoria de Imprensa

Última semana do espetáculo "As Velhas" no Vila Velha


Foto Agnes Cajaíba - Labfoto

Quem ainda não viu o espetáculo "As Velhas" no teatro Vila Velha ainda tem uma sessão no sábado às 20h e duas no domingo às 17h e 20h, até 30/01, ingressos R$ 20 (inteira) e R$10 (meia). Com direção e adaptação de Luiz Marfuz o espetáculo é sucesso de crítica e mídia. Apareça e conheça os personagens representantes do sertão da autora Lourdes Ramalho, como a cigana Ludovina, Mariana, Branca, José, Chicó e Tomáz. A peça retrata o sertão de uma maneira como você nunca viu, onde a corrupção reina e os amores não são bem sucedidos, mas a sutileza dos personagens encanta e faz refletir sobre o nosso Brasil e sobre o nordeste. Vale a pena conferir!


Mariana e Ludovina em confronto - Foto Agnes Cajaíba - Labfoto
Branca - Foto Agnes Cajaíba - Labfoto

Chicó - Foto Agnes Cajaíba - Labfoto

segunda-feira, 17 de janeiro de 2011

Reestreia do espetáculo As Velhas no Vila Velha

Foto Agnes Cajaiba do LABFOTO

A reestreia do espetáculo As Velhas no Vila Velha foi um sucesso, os atores e equipe vieram revigorados para essa nova jornada. O espetáculo fica em cartaz até o dia 30/01, sempre às 20h de sexta a domingo, com ingressos a R$20 e R$10. O público não pode deixar de assistir a esse espetáculo que tem 4 indicações ao Prêmio Braskem de Teatro 2010, entre as indicações estão Melhor espetáculo adulto, na categoria direção para Luiz Marfuz e na categoria atriz para Andréa Elia e Cláudia di Moura.

quinta-feira, 13 de janeiro de 2011

Amanhã começa nova temporada do espetáculo As Velhas

Foto Agnes Cajaíba do Labfoto
Depois de ter 4 indicações para o Prêmio Braskem de Teatro 2010, o espetáculo As Velhas inicia com chave de ouro a sua nova temporada, dessa vez no teatro Vila Velha. A temporada começa amanhã 14/01 e segue até 30/01, sempre às 20h de sexta a domingo. Com ingressos a preços popuçares R$20 e R$10 o espetáculo As Velhas retrata o drama de uma família sertaneja, mas especificamente de duas mulheres que transbordam os seus sentimentos priorizando sempre a família. Nesse emaranhado de emoções duas famílias se cruzam e lutam contra a corrupção dos coronéis, a favor da honra e da coragem. Vale a pena assistir e perceber como duas mulheres guerreiras podem superar as adversidades da vida.

quinta-feira, 6 de janeiro de 2011

“AS VELHAS” CONCORRE AO BRASKEM E FAZ TEMPORADA NO VILA VELHA


Espetáculo que recebeu quatro indicações para a premiação das artes cênicas baianas inicia apresentações no teatro no dia 14 de janeiro

Cláudia di Moura indicada na categoria atriz
O espetáculo As Velhas, que acaba de receber quatro indicações para o Prêmio Braskem de Teatro, vai cumprir temporada no Teatro Vila Velha de 14 a 30 de janeiro, sempre de sexta a domingo, às 20 horas. A montagem com inspiração no texto da potiguar Lourdes Ramalho, escrito em 1975, concorre nas categorias: espetáculo adulto, direção, para Luiz Marfuz, e atriz, em indicação dupla, para Andrea Elia e Claudia di Moura. Os vencedores serão conhecidos durante cerimônia de premiação no Teatro Castro Alves, em data a ser definida.
Andréa Elia indicada na categoria atriz

O diretor Luiz Marfuz indicado na categoria direção
O espetáculo conta a história de duas mulheres que lutam pela posse de terras, maridos e filhos, numa espiral de vingança e solidariedade, que termina por revelar a beleza trágica do sertão. No palco principal, seis personagens vivem dramas passionais em meio à secura da terra, espremidos entre a impotência ou revolta para mudar a realidade.
Andréa Elia, Cláudia Di Moura, Anderson Dy Souza, Fernando Santana, Jefferson Oliveira, e Jussara Mathias interpretam passionais comedores de lagartixa assada deste drama com nuances de comicidade, que estreou com sucesso em novembro, no Teatro Sesc-Senac Pelourinho.
No Teatro Vila Velha, a temporada tem ingressos a R$20 (inteira) e R$10 (meia). A realização é da Cardim Projetos e a produção de Kalik Produções Artísticas. O espetáculo foi selecionado pelo Edital Manoel Lopes Pontes de Apoio à Montagem de Espetáculos de Teatro - 2009, da Fundação Cultural do Estado da Bahia, Secult – Secretaria de Cultura.
            Luiz Marfuz, cujos mais recentes trabalhos são Policarpo Quaresma e A Última Sessão de Teatro, explica que As Velhas trata de questões universais como amor, ciúme, vingança e poder que, embora persistam, “são vistas sob outros ângulos, a exemplo da virgindade, das frentes de emergência, da indústria da seca”. Para o encenador, o espetáculo se diferencia de outras montagens que miram na temática sertaneja, por abordar o subjetivo, refletido no corpo dos sertanejos.
Em cena, os atores lidam com elementos culturais nordestinos, conflitos cordelescos e expressões regionalistas. “Fizemos pesquisas físicas, improvisações e construção de partituras vocais e corporais para construir o sertão de cada um”, detalha o diretor, destacando que o espetáculo aborda questões agrárias, sem que coronéis, mandantes, governantes e representante do poder econômico ou político apareçam de forma explícita ou maniqueísta.
Para enfatizar o intimismo, a montagem objetiva por a respiração do espectador no ritmo da dos personagens, utilizando, para isto, uma estrutura cenográfica em formato de semi-arena, criada pelo cenógrafo Rodrigo Frota. 


Assessoria de imprensa do espetáculo As Velhas

quarta-feira, 5 de janeiro de 2011

“AS VELHAS” FAZ TEMPORADA NO TEATRO VILA VELHA

Espetáculo com texto de Lourdes Ramalho e direção de Luiz Marfuz cruza as dimensões pessoal e político-social
O espetáculo As Velhas cumpre temporada no Teatro Vila Velha de 14 a 30 de janeiro, sempre de sexta a domingo, às 20 horas. No palco principal, seis personagens vivem dramas passionais em meio à secura da terra, espremidos entre a impotência ou revolta para mudar a realidade. A montagem dirigida por Luiz Marfuz tem como inspiração texto da potiguar Lourdes Ramalho, escrito em 1975. Andréa Elia, Cláudia Di Moura, Anderson Dy Souza, Fernando Santana, Jefferson Oliveira, e Jussara Mathias interpretam passionais comedores de lagartixa assada deste drama com nuances de comicidade, que estreou com sucesso em novembro, no Teatro Sesc-Senac Pelourinho.
No Teatro Vila Velha, a temporada tem ingressos a R$20 (inteira) e R$10 (meia). A realização é da Cardim Projetos e a produção de Kalik Produções Artísticas. O espetáculo foi selecionado pelo Edital Manoel Lopes Pontes de Apoio à Montagem de Espetáculos de Teatro - 2009, da Fundação Cultural do Estado da Bahia, Secult – Secretaria de Cultura.
            Luiz Marfuz, cujos mais recentes trabalhos são Policarpo Quaresma e A Última Sessão de Teatro, explica que As Velhas trata de questões universais como amor, ciúme, vingança e poder que, embora persistam, “são vistas sob outros ângulos, a exemplo da virgindade, das frentes de emergência, da indústria da seca”. Para o encenador, o espetáculo se diferencia de outras montagens que miram na temática sertaneja, por abordar o subjetivo, refletido no corpo dos sertanejos.
Em cena, os atores lidam com elementos culturais nordestinos, conflitos cordelescos e expressões regionalistas. “Fizemos pesquisas físicas, improvisações e construção de partituras vocais e corporais para construir o sertão de cada um”, detalha o diretor, destacando que o espetáculo aborda questões agrárias, sem que coronéis, mandantes, governantes e representante do poder econômico ou político apareçam de forma explícita ou maniqueísta.
Para enfatizar o intimismo, a montagem objetiva por a respiração do espectador no ritmo da dos personagens, utilizando, para isto, uma estrutura cenográfica em formato de semi-arena, criada pelo cenógrafo Rodrigo Frota.


Assessoria de imprensa do espetáculo As Velhas